5 Filmes Envolvendo Coelhos

Texto por: Nave Mãe

Aproveitando o lançamento da nossa "SpaceTape#1: Siga O Coelho Branco" (ouça - AQUI), o MOVNI indica 5 filmes que já assistimos envolvendo coelhos e que inspirou parte dos nossos versos nessa mixtape

1 - Donnie Darko
Um adolescente problemático, com sintomas de esquizofrenia e sonambulismo, escapa da morte quando uma turbina de avião cai no seu quarto. Ele passa a ter visões com Frank, o humano numa estúpida roupa de coelho, ou seria o contrário?

2 - Alice no País das Maravilhas
Alice é uma garota curiosa e cansada da monotonia de sua vida. Um dia, ao seguir o apressado Coelho Branco, ela entra no País das Maravilhas. Lá ela conhece diversos seres incríveis e vivencia um mundo inigualável.

3 - SpaceJam
Alienígenas querem que Pernalonga e sua turma tornem-se a principal atração de um parque de diversões. Prestes a ser capturado, Pernalonga propõe jogo de basquete em troca de sua liberdade. E para enfrentar o temível time dos Monstars alienígenas, o coelho convoca um importante reforço do basquete americano.

4 - Roger Rabbit
Roger Rabbit é a principal estrela dos curta-metragens de animação produzidos pelo estúdio Maroon Desenhos, mas ele está tendo problemas em seguir os comandos do diretor, atrasando a produção. Tudo porque estão espalhados rumores de que Jessica Rabbit, a esposa de Roger, possui um amante e R.K. Maroon, o dono da Maroon Desenhos, contrata o detetive particular Eddie Valiant para investigar a situação.

5 - Moonwalker
O filme começa com o vídeo de "Man in the Mirror" e depois parte para uma edição de videoclipes da careira de Michael. Depois vem uma paródia de "Bad" interpretada por crianças e então em uma seqüência Michael é perseguido por fãs. Então mais dois vídeos são mostrados e o filme mostra Michael como um herói com mágicos poderes, que é perseguido por Mr. Big (Joe Pesci), um traficante de drogas, mas mesmo assim Michael salva três crianças. Entre os vídeos estão "Smooth Criminal" e "Come Together".

#MOVNIZE
Para saber mais sobre o MOVNI acesse www.movni.com.br



MOVNI e TheGust MCs lançam videoclipe do single ‘Primeiro Lar’


Texto por Jusciane Matos


“Eu sempre pensei se a terra é o primeiro lar. Sempre questionei se a terra é o primeiro lar”. Assim, inicia-se a música recém-lançada do MOVNI em parceria com o grupo de rap, também de Brasília, TheGust MCs.

A suavidade da batida da música contrasta com a profundidade da letra que questiona se a Terra seria mesmo o primeiro local de existência da humanidade e se somos realmente únicos no universo. “Será que antes de sermos um ser físico, não somos espirituais? Será que não viemos de outra dimensão?”, questiona Afroragga.

Para ele, essas são perguntas sem respostas e, por isso, o mundo se apresenta de forma mágica. “É quase surreal, porque não somos capazes de responder essas questões. Então, o mundo não é tão literal como gostamos de simplificar. Isso é bom porque ao mesmo tempo percebemos que existem diversas possibilidades positivas de existência e vivência”, justifica.

Parcerias entre MCs
Para o MOVNI, reunir talentos da nova geração de rappers brasilienses em participações musicais é uma das formas de reforçar o senso de coletividade que tem crescido cada vez mais na cena do Rap DF.

A primeira parceria entre os dois grupos foi uma participação do Nauí MOVNI na música “Liberte-se” (veja aqui) dos Thegustianos e eles garantem que existe a intenção de continuar realizando trabalhos juntos. “Muita gente sentiu falta do Doctor Zumba nessa música. Tem que rolar uma com o MOVNI e o TheGust completo”, finalizou Afroragga.

Escute “Primeiro Lar” clicando aqui.

#MOVNIZE


SpaceTape#1: Siga o Coelho Branco será lançada em outubro


SpaceTape Siga o Coelho Branco será lançada em outubro. Confira  a entrevista do Movni sobre o novo trabalho, parcerias e o segundo disco do grupo

Texto por: Jusciane Matos


Formada por músicas novas e também por trabalhos lançados anteriormente, no projeto TodaTerça, a mixtape, ou melhor, a SpaceTape, “Siga o Coelho Branco” já está quase saindo do forno. Ainda em outubro, os fãs da Música Orbital Viajante Não Identificada terão mais surpresas com o grupo.

Acostumados a reinventar suas composições, o atual trabalho promete uma explosão sonora na mente dos movnizados. Dessa vez, quem já gosta das misturas poderão contar com um conjunto ainda mais variado de estilos. Além do já conhecido e esperado Metal, as músicas trazem um pouco de Funk, Balada e muito mais.


Confira  a entrevista sobre a SpaceTape#1: Siga O Coelho Branco


1 - Qual a pegada dessa SpaceTape#1: Siga O Coelho Branco?
AfroRagga: SpaceTape é o termo que usamos para os lançamentos relacionados a nossas mixtapes. A “SpaceTape#1: Siga O Coelho Branco” aprofunda ainda mais o experimentalismo e os horizontes sonoros do MOVNI. É uma obra dedicada completamente aos fãs e foi feita sem nenhuma diretriz específica. Ficou um verdadeiro rodízio de pizza.
Doctor Zumba: É uma pegada totalmente experimental, pois a gente trabalhou com vários produtores de estilos diferentes... Normalmente a gente que direciona o trampo, desde o beat... A principal diferença nessa mixtape foi que a gente foi direcionado pelos beats dos produtores. Foi um desafio, mas o resultado foi gratificante.
Nauí: Obra despretensiosa onde cada faixa foi um experimento musical diverso. Diversão garantida.

2 - Como foi fazer esse trabalho?
AfroRagga: Divertido como sempre. Na realidade, fizemos muitas músicas nesses últimos meses (inclusive para o segundo disco) sem nenhuma pretensão específica e no final achamos que seria muito mais interessante reunir todas elas numa mixtape do que continuar soltando de forma avulsa num projeto Toda Terça da vida.
Doctor Zumba: Foi natural e bem espontâneo... A gente ta sempre fazendo música.  É uma terapia e um exercício. Esse trampo é meio que um “efeito colateral” do nosso exercício constante de fazer música.
Nauí: Faço das palavras do Afro as minhas. Foi uma compilação divertida. Não imaginamos que faríamos tantas músicas maneiras nesse ano.

3 - Que música cada Movni mais gostou de fazer?
AfroRagga: Eu gostei muito de uma música chamada “Primeiro Lar”. É um som que faz um questionamento filosófico e espiritual sobre a existência.
Doctor Zumba: Eu gostei muito de fazer a música título da mixtape “Siga o Coelho Branco”, e gostei muito de fazer as 3 músicas solo que fiz pro disco. Como sempre, compus pensando num contexto de grupo (com o Artigo 2 e com o Movni), foi uma experiência diferente e espero que a galera curta o resultado.
Nauí: Gostei muito de “Alien vs Predador”. Me desafiei bastante ali, pois, quando o Zumba começa a faixa, fica difícil de segurar o peso kkkk. Sinto que evolui nas levadas ali. Destaque também para “Enterrar Pra Viver” onde fizemos um remix da música ‘Laid to Rest’ da banda americana Lamb of God, foi ducaralho fazer isso.

4 - Como escolheram as músicas que compõem essa mixtape?
AfroRagga: Parte da mixtape é formada por músicas que foram lançadas no projeto Toda Terça. E alguns outros sons foram surgindo no meio do caminho. A gente não teve um critério específico. Sentimos que essas músicas reunidas em uma obra teria muito mais força do que continuar soltando de forma avulsa num curto espaço de tempo.
Doctor Zumba: Escolher as que iam entrar foi fácil, pois a gente tinha muita música que a gente gosta gravada. O difícil foi escolher as que ficariam de fora... Rsrsrs. Mas, nada vai ficar sem ser lançado, não... Temos muitos projetos pela frente.
Nauí: Não houve critério. Posso até afirmar que o universo conspirou pra que saísse essa mix, pois muitas pessoas vieram até a gente oferecendo bases.

5 - Que trecho é mais especial e reflete melhor a energia Movni?
AfroRagga: Para mim é a da música “Ronin” “aprendi a viver minhas leis, meu espírito sintonizei, com frequências que nunca serão proibidas por presidente ou rei”.
Doctor Zumba: Para mim, foi de uma música solo minha cujo título-refrão é “Eu Não Sou Daqui”.  Apesar de ser uma música solo, acho que ela reflete bem a vibe do Movni, porque nenhum de nós somos daqui...Rsrsrs.
Nauí: Acho que a letra toda do Doctor Zumba em ‘Advento’. Aquilo é um ensinamento de altíssimo nível.

6 - 2016 foi (está sendo) um grande ano para o grupo?
AfroRagga: Sempre. Todo ano percebemos que o MOVNI cresce cada vez mais e evolui em todos os sentidos. Sempre estamos conhecendo pessoas novas, novos MOVNIZADOS apaixonados pela nossa arte, novos parceiros de trabalho, etc.
Doctor Zumba: Sim. Principalmente pelos vários aprendizados... No sentido artístico e de administração do trampo... A nave tá pronta pra voar mais longe.
Nauí: Muito grande e se tudo continuar assim 2017 será maior ainda.

7 - Essa mixtape tem parcerias? Quais?
MOVNI: Muitas. Sem dúvida foi a obra que mais contamos com a colaboração de produtores: SonnyDef, Revoox Beats, Júpiter, Velvo (Aji Panca), Loko do Cerrado, LerymAdp, Flávio Kbeça, Jiló DNA (Criminal Mind Beats), Phyre DNA (Vietnã Stúdio), LpStúdio, Ganesh (Mão Santa) e Matilha Music. O trabalho também conta com duas participações especiais do TheGustMcs e do DNA Rap.

8 - Como será a divulgação? Todas as músicas em um dia ou uma por vez semelhante ao projeto TodaTerça?
MOVNI: Será lançado tudo de uma vez no nosso canal do YouTube e nas plataformas digitais como o Spotify.

9 - O que acham que vai surpreender os fãs?
AfroRagga: A versatilidade de instrumentais e letras. Exploramos bastante as possibilidades sonoras.
Doctor Zumba: As faixas que não foram lançadas no projeto “Toda Terça” estão muito boas também... Acho que vão surpreender.
Nauí: Sonoridades ainda não exploradas pelo grupo. Fizemos Metal, Funk, Trap, Balada, etc.

10 - Vem mais mistura musical por aí?
MOVNI: Sempre. Experimentar e misturar faz parte da nossa criação.

11 - Pretendem lançar o CD físico também?
MOVNI: A princípio não.

12 - Tem algo que colocaram nesses trabalhos que sempre quiseram e não haviam conseguido ainda?
AfroRagga: Tem uma música chamada “Grito de Liberdade” que ela tem um formato Trap. Isso era algo que eu estava afim de fazer com o MOVNI e acabou acontecendo. A música ficou perfeitamente divertida. Eu também queria ouvir umas músicas solos do Zumba e nessa mixtape acabou acontecendo. Ficaram sensacionais.
Doctor Zumba: No meu caso, minhas músicas solo.
Nauí: Estamos sempre querendo fazer algo ainda não explorado pelo grupo. Conseguimos ampliar o leque da diversidade mais uma vez.

13 - Qual a evolução Movni nesse novo trabalho?
AfroRagga: Construção musical. Estamos muito mais maduros, conscientes e inteligentes para construir as nossas músicas. Já adquirimos identidade do que é ser um MOVNI. Digo isso internamente falando, então acho que nessa mixtape conseguimos demonstrar isso de uma maneira mais ampla. Independente do instrumental ou tema, seremos sempre MOVNI.
Doctor Zumba: A gente tem estudado muito. Isso refletiu nas músicas da mixtape... Tem uma evolução de letra, de flow e de instrumentais.
Nauí: Mais intimidade com a própria extensão vocal, letras mais profundas, estamos num período de imensa harmonia no grupo e isso, sem dúvidas, reflete na sonoridade.

14 - Qual os planos futuros do Movni?
AfroRagga: Essa mixtape será a ponte para o nosso segundo disco (sucessor do Laboratório). O segundo disco já tem 4 faixas e sem dúvida sentimos que ele está muito mais poderoso e impactante que essa mix e a ideia é essa - sempre evoluir e se superar. Estamos sempre trabalhando pra crescer mais e mais e também conquistar novos e velhos MOVNIZADOS. 
Doctor Zumba: Segundo disco, projetos audiovisuais em que estamos trampando e expandir a Abdução cada vez mais.
Nauí: “TENTAR DOMINAR O MUNDO”.

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MOVNI lança videoclipe em parceria com Oldi
“Ser em transformação” fará parte da primeira mixtape do grupo.

Texto por: Jusciane Matos

No dia 14 de julho o MOVNI lançou a música “Ser em transformação” que fará parte da “SpaceTape#1: SIGA O COELHO BRANCO” com previsão de lançamento ainda este ano. O trabalho que é uma parceria entre Nauí Movni e Oldi de Juiz de Fora, retrata como a evolução individual é importante também para a evolução coletiva. “Nós estamos na missão de aprender e evoluir dia a dia e é natural que isso reflita na letra da música que fala da força, da vibração e da intuição que cada ser carrega em si e nos puxa para a direção certa”, reforçou Nauí.

Outro ponto importante é a importância que Oldi atribui às rodas de freestyle. Em um dos trechos o rapper diz que é na roda que os desconhecidos se reconhecem e fazem dos improvisos a força transformadora que fortalece a aliança entre os MCs. E foi justamente em uma dessas rodas que os artistas de rua, um do Centro-Oeste e o outro do Sudeste, se conheceram e decidiram fazer o som juntos.

Sim eu sei. Sou mais um ser em transformação. Sim, mais um ser em evolução. Sou mais um ser humano que entende o plano de seguir a voz do coração”.  A ideia de que nada está pronto e acabado é apresentada no refrão que ajuda a refletir como é importante a busca pelo autoconhecimento. Além da busca interior e individual, a música mescla com reflexões de o quê cada ser constrói durante sua passagem. “O que tu deixa pro mundo de herança? Qual é a tua dança? Qual é tua criança? O que te move e comove? O que tu recebe e devolve?”.

Essas reflexões tiveram como pano de fundo o Setor de Diversões Sul, conhecido como Conic, uma área importante para a produção cultural independente de Brasília onde o clipe foi gravado.

Conheça a música aqui https://youtu.be/YULTDQ-NXWA


Rappers brasilienses criam letras que convidam os ouvintes para dimensões espaciais e reflexões que expandem a consciência.



Por: Jusciane Matos


Há quem pense que todo brasilense curte um rock de bandas de garagens, ou frequenta os muitos porões do DF. Mas quando o assunto é estilo musical, Brasília dá um show de mistura de ritmos e há muitos que pegaram o caminho inverso e já estão transformando a famosa capital do rock, também na do Rap. A cidade que consagrou artistas como GOG, Câmbio Negro e Japão - líder do grupo Viela 17 -, traz uma nova geração de rappers que inovam e misturam elementos de vários gêneros.

Exemplo dessa nova remessa é o MOVNI, trio composto por Afroragga, Nauí e Doctor Zumba. Oriundos do freestyle, foi nas batalhas de rima que se conheceram e juntos ressaltaram o que há de melhor em cada um. Assim, criaram a Música Orbital Viajante Não Identificada, ou seja, o MOVNI.

Sem estereótipos e preconceitos, o grupo adere desde o canto gutural até o reggae. A liberdade criativa é o carro-chefe dos artistas e para eles, criar, recriar e experimentar é natural. Afroragga acredita que essa é a essência do Rap: o experimento. “Falar em rap experimental é uma redundância porque esse é um estilo que já nasceu com essa característica: experimentar várias batidas.”



LIBERDADE COMO ESTILO

Os dreadlocks e os Black Powers compõem o estilo livre dos garotos que pretendem viver de música no cenário independente.  Inspirados em vários artistas, entre eles Tech N9ne e seu selo Strange Music, os membros do MOVNI intitulam-se como cientistas sonoros e buscam com suas pesquisas, descobertas e criações trazer para o público uma experiência de música que transcende barreiras e abduz o ouvinte para outra dimensão. “Nós pretendemos abduzir as pessoas que se dão a chance de ouvir o MOVNI. Apresentamos um novo mundo musical, uma nova forma de ver o mundo. Nossa abdução é o sequestro da mente da pessoa, trazemos a atenção dela para o nosso som e depois a pessoa é livre para enxergar como preferir”, explicou Afroragga.
A surpreendente qualidade vocal do trio, segundo eles, é instintiva. Nauí explica que ainda não houve oportunidade de nenhum dos integrantes estudarem música formalmente, mas a base no freestyle ajudou muito o grupo. “As batalhas instigam a nossa criatividade, nos motiva a sentir o som. Nosso estudo é assim, 70% intuitivo e de observação, mas pretendemos focar no estudo, na metodologia para aperfeiçoar.”
Doctor Zumba também ressalta que mesmo sem estudo formal, o grupo estuda constantemente, seja analisando outros artistas, como experimentando novas formas de fazer a música em ensaios.       

INVASÃO MOVNI
“Se você cansou de ouvir nas rádios canções iguais, Movni transcende sua mente em versos espaciais. Tropicalista extraterrestre avisa: alienígenas da música chegaram pra ficar.” Assim como nesses versos da música Invasão, o grupo pretende fazer seu papel de protesto social: expandindo a mente dos ouvintes. Para Zumba, o lado social das letras do trio é para “instigar nas pessoas uma expansão de consciência para que elas possam enxergar as coisas mais amplas possíveis e, assim, evitar colocar sempre a desculpa dos seus fracassos em terceiros”. E concluiu: “nossa preocupação maior não é protestar contra uma ou outra instituição, pois nós acreditamos que a verdadeira revolução está dentro de cada um”.
Além disso, o grupo acredita que às vezes a “cura” para muitos problemas está na troca de energias das pessoas. “Nós não sabemos onde vamos estar nos próximos anos, temos consciência da mutação do ser humano e isso nos ajuda a evitar o determinismo. Acreditamos também no processo de cura pela reflexão e pela energia. Essa é uma grande preocupação nossa quando fazemos uma música: passar essa energia boa para quem nos escuta. O palco é nosso templo”, garantiu Nauí.

Saiba mais em - www.movni.com.br

MOVNI demonstra força criativa e musical no projeto “Toda Terça” com divulgação de músicas semanais


Por: Jusciane Matos

Em 2016 o MOVNI inovou mais uma vez. Ainda no quinto mês do ano e nove músicas já foram lançadas. Entre março e abril, o grupo apresentou o projeto “Toda Terça” com o objetivo de presentear os fãs com um lançamento semanal. “A ideia era lançar num dia fixo da semana as músicas que estavam acumuladas e outras que estavam sendo feitas no mesmo período.”

As músicas que futuramente farão parte da Space Tape - Volume 1 (Space Tape é o derivado movnizado do termo MixTape) são as mais diversificadas possíveis. Fazem desde críticas ao egocentrismo e o pensamento limitado em “Linha” e a evolução individual de cada ser em “Advento” até o autoconhecimento e espiritualidade em “Não espere o seu Morpheu” e “Siga o Coelho Branco”, uma referência ao filme Alice no País das Maravilhas.

Dentro do projeto, os rappers lançaram também o videoclipe de “Advento”. Uma composição que mostra o habitat de cada MOVNI. “A gente colocou dessa forma porque a música fala de transformação pessoal e é dentro desses lugares retratados no vídeo que parte dessas transformações são assistidas ou realizadas”.

No canal do Movni no Youtube, as visualizações das músicas do projeto chegam a quase 10 mil até o momento. A aceitação dos fãs foi positiva e entraram em sinergia com o grupo. “Na dúvida é só você seguir a vibração”, disse um dos seguidores.  Outro fã incentivou a continuidade do projeto “continuem postando manos, tô me amarrando!.”

Ainda não há data definida para o lançamento da segunda temporada do projeto “Toda Terça”, mas o MOVNI garante que haverá um segundo round com as produções do grupo nesse mesmo formato.

Veja a playlist do projeto Toda Terça:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLtROmGm4T2R5Kzb-mLVowi1-8oV-99cNH

Sucessor do primeiro álbum solo de Nauí “A Rua que Legalizou Capítulo 1: Estilo Freak”, o disco Atormentado tem gerado grandes surpresas para os ouvintes da música orbital.
Demonstrando maior amadurecimento musical e lírico, o dread lock alien da maior espaço nave musical da Galáxia veio bater um papo de MOVNI para MOVNI e revelar sua visão e acontecimentos sobre o disco.

1 - Quais são as maiores diferenças entre o seu primeiro disco solo e o atual Atormentado?
- É um disco mais bem estruturado, foi roteirizado antes de começar a ser feito, pensei bem e com calma a respeito das músicas e participações. Amadureci no quesito letra e lirismo. A sonoridade também é bastante diferente, mais densa, tem mais peso vocal. O disco pra mim foi extremamente catártico, a sensação que tive ao fazer foi de ser exorcizado, pude transformar meus tormentos em mensagens positivas e explosivas e ainda dividir esses sentimentos com inúmeras participações, convidei alguns MCs a entrarem no meu mundo e expor seus tormentos também e eles mergulharam de cabeça. Já o primeiro disco foi feito as pressas e tem uma atmosfera mais divertida, reflete bem o meu estado de espírito da época.

2 – O que você mais gosta em cada Nauí desses discos: A Rua Que Legalizou, Laboratório e Atormentado?
- Da diversidade sonora que cada trabalho tem, nos meus trabalhos solos eu sigo meu estado de espírito, interiorizo bastante, se estou família faço um álbum família, se estou explosivo faço um álbum carregado e assim vai. Já no MOVNI são 3 cabeças pensantes somando energias, o processo de criação já é bem diferente, geralmente os trabalhos são pensados, roteirizados e discutidos. O divertido do MOVNI é que cada obra parece um filme, tem atmosferas, personagens, contexto, roteiro, etc.

3 – Como tem sido a recepção dos ouvintes?
- Muito boa! Vários manos chegam até mim e falam que melhorei nas letras, na sonoridade e que o cd é quase um disco de metal. Realmente meu lado rock n roll está mais evidente nesse trabalho.  Também é comum receber retornos do tipo “cara você conseguiu me ajudar a lidar melhor com um lado dark meu”. O ser humano tem lados obscuros dentro de si e é importante saber lidar com essa energia, a música é uma ferramenta pra conseguir expelir essas vibrações pra deixar o alívio entrar no corpo.

4 – Quais são os comentários e elogios que mais te chamaram a atenção sobre o novo álbum?
- Na real a galera tem elogiado bastante, alguns disseram que o disco está extremamente original, outros que avancei um degrau, um me falou que não escutava algo tão bom na capital há um bom tempo. A grande verdade é que recebi bastante carinho por conta do disco, sou grato à energia positiva dessas pessoas, alimentam a vontade de continuar e revitalizam as vibrações sonoras.

5 – Quais são as músicas que você mais gosta no Atormentado?
- Atormentado, Não Tenho Medo, A Lua e a Estrela Cadente, Quem Sabe Outr’ora, Meu Maior Temor e Ponto de Ebulição

6 – Qual é o trecho da letra que você mais gostou de escrever nele?
- Não sei dizer ao certo, o que vem na minha cabeça agora é “poeta não é palhaço e faz o circo pegar fogo” da canção “Coringa”. Acho extremamente anárquica essa frase. Quando a canto sempre passa na minha cabeça algo do tipo “yeah! Vamo tacar o terror nessa merda”

7 – Existe alguma explicação ou mistérios sobre o álbum que você acharia importante revelar ou informar para os MOVNIZADOS?
- O disco é um grito de algumas coisas que me atormentam, veio de dentro pra fora. Eu quis dividir esse grito com pessoas que conheci e fiz amizade na carreira musical, em especial na Batalha de MCs, gosto de dizer que o álbum é de colaboração, que pude fortalecer alguns músicos e vice versa, essa simbiose está presente no álbum, não é a toa que tem 14 participações diferentes. Há também analogias e músicas baseadas em filmes, Camisa de Força, por exemplo, é inspirada nos filmes: Bicho de 7 Cabeças e Ensaio Sobre a Cegueira.  A faixa Coringa também não foi inspirada apenas no personagem da DC, Charles Manson também serviu de inspiração na construção da música.

8 – Existem planos, novidades e afins sobre o disco nos próximos meses?
- Sim, já soltei 2 vídeos no canal do MOVNI, são eles: Viver de Forma Natural e Atormentado. O primeiro tem participação dos manos do Um Barril de Rap e o segundo do Will poeta do DF. Virão mais vídeos e já tem faixas do disco inclusas nos shows do MOVNI.

9 – Quais são os planos sobre projetos futuros ?
- Agora o foco está nas apresentações ao vivo e na produção de dois novos discos do MOVNI. Vamos lançar uma “spacetape” em breve e já estamos gravando um novo disco.

10 – Mande um salve pros MOVNIZADOS

- Gratidão pelo carinho e amor de vocês pela Música Orbital Viajante Não Identificada. Vocês são prioridade e sempre me preocupo com a satisfação de cada um. Antes de cada show tento invocar boas vibrações pra emanar música sincera da melhor forma.
Como diz Max Cavalera “Vamo detonar essa porra!”

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